Resenha: A culpa é das estrelas por John Green

Titulo Original: The Fault in Our Stars

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Autor: John Green

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Editora: Intrínseca

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Gênero: Romance.

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Paginas: 288. Ano: 2012

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Classificação: ★ ★ ★ ★ ★ ♥

SUBMARINO ღ SARAIVA ღ CULTURA

Sinopse: Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter. - Hazel Grace

Esse foi o primeiro livro do John que eu li, e pra ser sincera eu devorei o livro em poucas horas da minha tarde. Foi o tipo de livro perfeito que eu nunca tinha ouvido falar, e também não pesquisei por medo de encontrar algum spoiler, então eu simplesmente abri o livro e mergulhei de cabeça na leitura.

O tipo de Narrativa do John foi surpreendente, não sei se foi pela a minha cede de ler um livro (porque fazia um tempo que eu não lia um), ou se foi porque ele me fez realmente entender a historia da Hazel Grace.

Bom a nossa protagonista e narradora da historia a Hazel Grace, é uma adolescente que sobrevive contra um câncer terminal controlado por uma nova droga experimental, e por ver os seus pais sofrerem com os envolvimentos de seu tratamento, inclusive afetando a sua vida social também, decidiu não se envolver com muitas pessoas, se limitando aos seus pais, para não ser mais um “problema” nas vidas de outras pessoas. Mas sua mãe decide coloca-la em um grupo de apoio, para se unir e conhecer pessoas de sua idade e que também que estão passando pela mesma dificuldade. Hazel é claro que era totalmente contra tudo isso, mas ela muda de opinião quando conhece e se apaixona pelo jovem Augustus Waters portador de Câncer ósseo e amputado de uma perna.

Sem dor, como poderia reconhecer o prazer? - Página 31.

Uma coisa que eu destaquei muito nessa historia, é que não conta a historia do câncer, mas sim de um jovem casal que estão sobrevivendo essa doença, que acabam se unindo e vivendo um dia de cada vez intensamente, sem pensar no dia de amanhã, mas os dois é claro tem medo de morrer e ferir as pessoas mais próxima, mas o amor que cresce entre os dois supera o medo que eles tem.

As vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem. - Página 48.

E como eu falei, eu mergulhei de corpo e alma na historia, e senti cada momento dos capítulos, e também não fala só do casal que se uniu, mas ali existe uma amizade entre a Hazel, Gus e o Isaac, muito verdadeiro e gostoso de ler. E como eu senti cada capitulo eu chorei sim no final do livro, é o tipo de historia que eu parei pra refletir, “tudo estava bom de mais pra ser verdade” e eu tive que aceitar essas consequências como a Hazel também teve que aceitar, porque a vida é assim; não sabemos por quanto tempo vão estar conosco as pessoas que amamos. (não é um SPOILER, é simplesmente um fato).

A parte da pesquisa da histórica sobre Anne Frank e Amsterdã, nos dá a impressão de estar passeando pela cidade, e foi à parte mais marcante para mim, não por ter visitado Amsterdã que eu ainda não fui é claro, mas porque se eu não me engano em 2008 teve uma exposição da Anne Frank na Usina do Gasômetro em Porto Alegre, eu fui ver, e quando eu estava lendo ou vendo o filme, me senti realmente que estava presente ali na historia.

(...) Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso. - Página 182.

Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações. - Página 217. 

Então pessoal pra quem não conhece a historia ou o filme, eu sugiro que leiam ou vejam o filme, esquecem as criticas, esquecem os spoiler. Na minha humilde opinião é claro, vocês podem achar mil resenhas desse livro, mas podem ter certeza que não é a mesma coisa, pegar um livro e se entregar, sentir e captura a mensagem que o livro transmite, então eu recomendo que leiam, e sim é um dos livros preferidos. Pois como eu falei, me entreguei na historia, eu ri muito, me divertir, chorei, e aceitei, e os personagens cada um tem sua característica especial, foi uma ótima leitura, fácil de compreender e de se entregar.

Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. - Página 219.